Estou lendo

BLACKMORE, Susan. The Meme Machine. Oxford: Oxford University Press, 1999.

Neste livro Susan Blackmore, tenta completar a teoria de Dawkins acerca dos memes, fornecendo um quadro completo para explicar o comportamento humano. O veredicto final é positivo, mas contido: num domínio em que a fronteira que separa o arrojo do disparate é ainda muito ténue, Blackmore produziu um livro interessante, intelectualmente estimulante e inovador.

Já li

FREEMAN, Scott; HERRON, Jon C. Análise evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Obra especialmente desenvolvida para estudantes das áreas de biologia e afins, mas cujas carreiras podem se direcionar para diferentes campos, como medicina, educação, manipulação e conservação ambientais, jornalismo, biotecnologia e pesquisa acadêmica. Por esse motivo, ao longo deste livro, é mostrada a importância da evolução para toda a biologia e para os problemas do mundo real. A maioria dos capítulos inclui quadros que abrangem tópicos ou métodos especiais, fornecem análises mais minuciosas ou oferecem derivações de equações. Para auxiliar no estudo, todos os capítulos apresentam uma série de questões que estimulam os leitores a revisar o material, aplicar os conceitos a novos temas e explorar a literatura básica.

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WEINER, Jonathan. O Bico do Tentilhão. Rio de Janeiro: Rocco, 1995.

Livro adquirido na Feira do Livro de Santa Maria.

Um casal de cientistas, da Universidade de Princeton, estudou o mais celebrado local da ciência da evolução - o arquipélago de Galápagos, no Pacífico, visitado por Darwin e por ele considerado ''origem de todas as minhas visões''. Ali, os Grant observaram os tentilhões, aves típicas do local, cujos bicos inspiraram as primeiras sugestões veladas de Darwin sobre a teoria evolucionista. Os cientistas lá ficaram durante vinte anos e o relato está no ''O bico do tentilhão'', do jornalista Jonathan Weiner. Os cientistas confirmaram a teoria de Darwin, mostrando que a seleção natural existe, e que seus efeitos são visíveis de um ano para o outro. Eles documentaram mudanças significativas no número e tamanho dos tentilhões depois de grandes mudanças climáticas, como uma seca, que comprovam mais uma vez a existência da seleção natural.

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FOLEY, Robert. Apenas mais uma espécie única. São Paulo: Edusp, 1993.

Excelente livro sobre a origem e evolução do Homo sapiens sapiens e sua posição ecológica no mundo.

O nome do livro vem do argumento do autor de que "a unicidade é paradoxalmente uma característica de todas as espécies, não apenas dos seres humanos" (Foley, 1993, p 20), ou seja, somos únicos sim, mas todas as outras espécies também o são e, portanto, não somos uma espécie melhor ou pior do que as outras evolutivamente, apenas adaptada de uma forma única, como todas as outras o são.

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GUERRA, Marcelo dos Santos. Introdução à Citogenética Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

A citogenética é a ciência que estuda as estruturas formadas durante a divisão celular que levam a informação genética de um indivíduo: os cromossomos; compreendendo todo e qualquer estudo relativo aos mesmos, isolados ou em conjunto, condensado ou distendido, tanto no que diz respeito à sua morfologia, organização, função e replicação quanto à sua variação e evolução.

O livro que estou lendo é uma introdução a este fascinante ramo da biologia, tratado de forma didática e precisa sem, contudo, ser maçante. Um ótimo livro para o público leigo ou para interessados principiantes como eu, tem ainda o destaque de ser voltado ao público brasileiro, usando preferencialmente exemplos genéticos de espécies do país.

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RIDLEY, Mark. Evolução. Porto Alegre: Artmed, 2006.. 

Esta obra conta a história da evolução, começando por seus aspectos históricos e indo até avanços recentes na teoria evolutiva. O livro traz os seguintes capítulos - O surgimento da biologia evolutiva; Genética molecular e mendeliana; As evidências da evolução; Seleção natural e variação; A teoria da seleção natural; Eventos aleatórios na genética de populações; A seleção natural e a deriva genética na evolução molecular; A genética de populações para os dois e múltiplos de Locos; Genética quantitativa; Uma explicação adaptativa; As unidades se seleção; Adaptações na reprodução sexuada; Conceitos de espécie e variação intra-específica; Especiação; A reconstituição da filogenia; Classificação e evolução; Biogeografia evolutiva; A história da vida; Genômica evolutiva; Biologia evolutiva do desenvolvimento; Taxas de evolução; Coevolução; Extinção e irradiação. 

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Os cinco primeiros anos (60 edições) da revista Scientific American Brasil, trazendo artigos sobre ciências em geral.

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IMPEY, Chris. O Universo Vivo: Nossa busca por vida nos cosmos. São Paulo: Editora Larousse Ltda, 2009.

Uma excelente obra para quem se interessa por ciências em geral e biologia em específico, pois dá uma noção geral dos conceitos de vida, de darwinismo, de datação, extremófilos, etc, tudo isso antes de começar a apresentar o tema a que se propõe: A astrobiologia, ou seja, o estudo da vida no espaço, um dos campos mais populares da ciência e também um dos que apresenta maior desenvolvimento.

Neste livro, o pesquisador americano Chris Impey discorre, ainda, sobre os fundamentos, o futuro e as prováveis descobertas dessa nova especialidade.

A Terra é, até o momento, o único planeta vivo de que temos conhecimento. Em detalhes fascinantes, O Universo Vivo aborda a inacreditável variedade e abundância da vida no nosso planeta. Desse ponto, Impey volta-se para o espaço, fronteira para além do mundo conhecido, onde os astrobiólogos pesquisam a possibilidade de outras vidas.

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DAWKINS, Richard. O Gene Egoísta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Na verdade estou relendo. Clássico dos clássicos, o livro dividiu (e divide) opiniões. Nele, o famoso zoólogo, etólogo, evolucionista e popular escritor de livros de divulgação cintífica expõe a teoria evolucionista do ponto de vista dos genes, sendo os organismos vivos, segundo ele, meras ‘máquinas de replicação e propagação’.

Primeiro dos 11 livros do ex-professor da Universidade de Oxford, a obra, lançada em 1976, também é de fundamental importância por trazer, pela primeira vez, o conceito de meme como entidade cultural replicadora.

Embora a idéia já tivesse sido esboçada por Karl Popper, Dawkins ampliou e deu sustentação teórica e, embora não universalmente aceito, o conceito lançou uma verdadeira revolução na forma como a cultura é compreendida, sendo ampliado por autores como Susan Blackmore, Daniel Dennett e Steven Pinker.

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PINKER, Steven, Do Que É Feito o Pensamento. São Paulo : Companhia das Letras, 2008.

Combinando alguns de seus livros anteriores como "O Instinto da Linguagem" (1994) e "Como a Mente Funciona" (1997), Steven Pinker encontra na linguagem uma janela para uma possível explicação da natureza humana. O autor, tido pela revista Time em 2004 como uma das cem pessoas mais influentes do mundo, parte de verbos, pronomes e substantivos para ? com a munição de exemplos e citações curiosos e surpreendentes, que vão de Shakespeare e Brecht a Paul McCartney e Groucho Marx ? chegar à explicação de que matéria é feito o pensamento. Com elegância e bom humor, Pinker seleciona situações as mais corriqueiras para exemplificar seus reveladores pontos de vista. O momento em que o motorista é parado na estrada por estar em alta velocidade é uma delas. Pinker mostra que a construção do discurso para tentar subornar o guarda pode ser bastante reveladora da forma como construímos nossos pensamentos, assim como da maneira como colocamos nossas emoções em jogo. O mesmo vale para a sedução: como explicitar suas intenções sem melindrar sua (seu) acompanhante?

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DAWKINKS, Richard. O Maior Espetáculo da Terra: as evidências da evolução. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

Sou fã de carteirinha dos livros escritos do Dawkins, de sua escrita ora sarcástica, ora ferina, sempre com bom humor, trazendo informação de primeira de forma empolgada e empolgante. Ainda assim, a leitura deste "O Maior Espetáculo da Terra" me surpreendeu agradavelmente.
Escrito de forma a atingir tanto o público leigo quanto quem já tem conhecimento do tema, o livro trata exclusivamente do que sugere seu título: as evidências da evolução das espécies. 

No texto, o queniano ironiza os negadores da evolução, a quem compara aos "negadores da história", ou seja, àqueles que se dizem céticos quanto as evidências do holocausto judeu da 2ª Guerra.
Sua leitura me trouxe maior sustentação teórica e compreensão das evidências sobre este assunto, pelo qual sou um apaixonado, e de lambuja me fez querer saber ainda mais sobre o tema.
Ainda não leu Dawkins? Quer saber como um feto se forma? Como funciona a transmissão da informação genética? Saber como são feitas as datações de fósseis? Tem dúvidas sobre se a evolução é ou não um fato? Bom, para todas estas questões minha dica é: comece por "O Maior Espetáculo da Terra". Você não se tornará um especialista somente com esta leitura, mas certamente terá dado um ótimo primeiro passo.