terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Já li


DAWKINS, Richard. O Gene Egoísta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Na verdade estou relendo. Clássico dos clássicos, o livro dividiu (e divide) opiniões. Nele, o famoso zoólogo, etólogo, evolucionista e popular escritor de livros de divulgação cintífica expõe a teoria evolucionista do ponto de vista dos genes, sendo os organismos vivos, segundo ele, meras ‘máquinas de replicação e propagação’.
Primeiro dos 11 livros do ex-professor da Universidade de Oxford, a obra, lançada em 1976, também é de fundamental importância por trazer, pela primeira vez, o conceito de meme como entidade cultural replicadora.
Embora a idéia já tivesse sido esboçada por Karl Popper, Dawkins ampliou e deu sustentação teórica e, embora não universalmente aceito, o conceito lançou uma verdadeira revolução na forma como a cultura é compreendida, sendo ampliado por autores como Susan Blackmore, Daniel Dennett e Steven Pinker.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Já li

PINKER, Steven, Do Que É Feito o Pensamento. São Paulo : Companhia das Letras, 2008.

Combinando alguns de seus livros anteriores como "O Instinto da Linguagem" (1994) e "Como a Mente Funciona" (1997), Steven Pinker encontra na linguagem uma janela para uma possível explicação da natureza humana. O autor, tido pela revista Time em 2004 como uma das cem pessoas mais influentes do mundo, parte de verbos, pronomes e substantivos para ? com a munição de exemplos e citações curiosos e surpreendentes, que vão de Shakespeare e Brecht a Paul McCartney e Groucho Marx ? chegar à explicação de que matéria é feito o pensamento. Com elegância e bom humor, Pinker seleciona situações as mais corriqueiras para exemplificar seus reveladores pontos de vista. O momento em que o motorista é parado na estrada por estar em alta velocidade é uma delas. Pinker mostra que a construção do discurso para tentar subornar o guarda pode ser bastante reveladora da forma como construímos nossos pensamentos, assim como da maneira como colocamos nossas emoções em jogo. O mesmo vale para a sedução: como explicitar suas intenções sem melindrar sua (seu) acompanhante?